terça-feira, 30 de outubro de 2012

Noobai - telhados


No fim de semana fui beber um copo ao Noobai, que tem uma esplanada com uma bela vista panorâmica sobre Lisboa.
Achei por bem não me pôr a desenhar a panorâmica porque não estava com grande disposição para os detalhes e não sabia se tinha umas 2 horas disponíveis para estar ali, por isso optei por desenhar o telhado em mau estado que estava à minha frente.
Posso sempre contar com uns telhados para me motivar o desenho.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Lisboa - recanto II


Mais um recanto com muitos elementos tipicos de Lisboa. As escadinhas, os candeeiros, a roupa pendurada e os vasos à porta. Não me canso de desenhar tudo isto.
Quando dei o desenho como acabado olhava para ele e algo não me batia certo. Acabei por pintar o prédio à esquerda, que inicialmente tinha deixado em branco, e fiquei bem mais satisfeito com o resultado.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Lisboa - Rua do Pau de Bandeira


Este é o mesmo  edificio que está no desenho de há 4 posts atrás, mas desta vez é a esquina oposta, desenhada com caneta de caligrafia.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Av. Luis Bivar - quiosque


Depois de terminar o desenho do post anterior prossegui em direcção ao consultório e deparei-me com outro quisoque. Também estava fechado, mas a configuração e cores eram completamente diferentes do anterior. Sabia que tinha encontrado o meu próximo modelo.
Voltei a usar a mesma caneta porque me pareceu interessante manter um certo paralelismo em relação ao desenho interior, para além de ambos serem de quiosques.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Lisboa - quisoque Rua Filipe Folque



Nesta manhã tinha uma consulta da medicina do trabalho. Fui mais cedo de propósito para aproveitar e desenhar um pouco. Acabei por passar por este quisoque de venda de flores. Estava fechado, mas achei curiosa a cor do quiosque e acabei por encontrar um degrau  à entrada de um edificio que me permitia desenhar este ângulo.
A certa altura assustei-me porque estacionou um carro mesmo em frente ao quiosque que me tapou completamente a vista, mas felizemente ficou por lá pouco tempo e retomei o desenho logo a seguir.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Postal Évora #6


Andar pelas ruas a olhar para cima permite descobrir um ambiente especial, com pormenores diferentes daqueles a que estamos habituados com ângulos e perspectivas mais acentuados.
Pelo que me lembro desde criança que o faço, e lá que gosto, gosto.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Lisboa - Rua do Prior


As manhãs para mim são sempre a melhor altura do dia. Gosto de me levantar cedo e arrancar logo para o que quer que seja que vá fazer.
Este desenho foi feito por volta das 8:00h, quando o sol a despontar começou a dar cor à árvore mais alta.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Tavira - 31º encontro USKP

No fim de semana que passou realizou-se o 31º encontro dos Urban Sketchers. O local escolhido para o encontro foi a cidade de Tavira. Quando soube que o encontro ia ser em Tavira soube também que era um encontro ao qual não podia faltar, uma vez que tenho boas recordações da cidade e já há algum tempo que não a visitava.


 Logo de manhã saí em direcção à estação dos comboios. Como amante de tudo o que é ferroviário foi obviamente o 1º impulso.
A travessia da linha ainda tem as cancelas que baixam e as sirenes que se fazem ouvir quando vai passar o comboio.



Ainda mal tinha abandonado o local do desenho anterior e andado uns metros ao lado da linha em direcção à estação, deparei-me logo com estas linhas de telhados que achei perfeitas para servir de páguna de apresentação ao meu novo caderno Laloran.



Depois de mais umas voltas pela estação e de ver uma série de elementos que me apeteciam desenhar decidi começar a andar pela cidade, senão arriscava-me a passar o dia só na estação dos comboios. Achei piada a esta rua nas traseiras do Regimento de Infantaria, cheia de árvores e muito calma (mas também com muitas moscas, que foram uma constante ao longo dos 2 dias).



Antes do almoço tive ainda tempo para ir à zona das salinas. Não investiguei muito a área porque deparei-me logo no ínicio com o ângulo que ia desenhar. Era o local perfeito para o 1º panorama do fim-de-semana. Acabei por apenas fazer o desenho antes do almoço e ir pintá-lo da parte da tarde.



Já ia para o 5º desenho e ainda não me tinha atirado aos barcos de que também gosto muito, pelo que achei que estava na hora. Havia muito por onde escolher mas o felizardo foi o Mestre Carlos, até porque me consegui sentar em cima de uma enorme caixa que por ali estava. Pareceu-me uma bela poltrona depois dos lancis, muros e passeios que experimentei ao longo da manhã.



A seguir aos barcos queria desenhar um panorama do rio, mas pelo caminho ainda fui chamado por uma ruela com um pavimento atractivo.



Para o 2º panorama encontrei o degrau perfeito onde me sentar, com uma vista para o casario à beira rio e a zona de atracagem dos barcos. O tempo estava muito agradável e aquele momento final do desenho já quase perto do pôr-do sol foi fantástico.



À hora do jantar chegou a altura de nos desenharmos uns aos outros. Como a Ketta estava à minha frente foi a 1ª opção mas que se revelou bastante complicada, até porque fez o favor de não estar quieta e de se virar constantemente para os 2 lados.



Desenhar a Rita e o Pedro foi bastante mais fácil, porque para além de estarem entretidos a comer o que via era sempre o mesmo lado do perfil, pelo que foi mais fácil estabelecer as referências para o desenho.



Já no dia seguinte, apesar de ter passado 2 noites dificeis devido ao roncar do meu colega de camarata, sentia-me cheio de força para mais uns desenhos. Não vi o nome desta igreja, mas como ando sempre a olhar para cima nas ruas encontrei este cruzamento de linhas e perspectivas. Estava na hora de testar mais um lancil de Tavira, para ver se era mais mole do que os anteriores onde já me tinha sentado.



Na subida para o castelo encontrei esta rua e largo, no qual me lembrei de tentar uma perspectiva diferente, já que estava mesmo em frente à porta ao centro do desenho e tinha a rua a descer para a esquerda e o largo com a torre ao fundo para a direita. Este desenho já foi feito de pé e ao sol, por isso assim que terminei a tinta fui para o banquinho mais próximo à sombra aplicar a aguarela.



Dentro do castelo deparei-me com a uma das vistas mais bonitas que vi nos últimos tempos, com uma panorâmica fantástica da cidade, do rio e do mar ao fundo. Sentei-me confortável em cima de uma ameia, encostado a uma das torres da muralha e pus-me ao trabalho. O tempo passou depressa, apesar de ter estado 2 horas a fazer este desenho, mas aproveitei cada momento em que lá estive. Infelizmente tinha chegado a hora do encontro para o almoço e não consegui aplicar a cor, mas ainda não afastei essa ideia da cabeça.


No geral foi um encontro fantástico, com um convívio ainda melhor, num local lindo. Era dificil conseguir melhor.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Lisboa


Da execução deste desenho tenho 2 memórias muito frescas, uma boa e outra má.
A boa é de um casal estrangeiro (julgo que francês ou belga, embora tenham falado comigo em inglês), que veio ter comigo enquanto aplicava a aguarela, porque estavam curiosos quanto ao que estava a fazer. Falámos um pouco e o interesse deles estava relacionado com o facto de a senhora ser pintora profissonal. A conversa não foi muito longa, até porque eles iam apanhar o comboio, mas foi o suficiente para ser bastante agradável.
A memória má (que não é assim tão má) é do pombo que decidiu "descarregar" em cima de mim enquanto desenhava. Ele estava a dormir na viga metálica mesmo por cima do local onde eu estava. Se calhar não gosta de urban sketchers!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Barreiro - linha férrea


Aproveitei mais uma ida ao Barreiro para mais uma investigação à estação e linha do comboio. Após andar um pouco ao longo da linha e de acalmar um cão que queria ser de guarda, encontrei o local e o ângulo que me motivaram para desenhar.
A paz do local apenas foi incomodada pela passagem de 1 comboio. Foi um momento muito bem passado.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Lisboa - R. São Francisco de Borja


Esquinas, recantos, becos, perspectiva e chaminés. Há muitos destes elementos em Lisboa.
Todos juntos são um regalo para o meu caderno.

sábado, 6 de outubro de 2012

Trafaria


Para quebrar o hábito de olhar para a Trafaria a partir da margem norte do Tejo decidi ir lá directamente, atravessando o rio de barco.
Aquelas estruturas tri-gémeas que são bem visiveis da margem norte sempre me atraíram, por isso não resisti a desenhá-las. Enquanto o fazia veio ter comigo um pescador averiguar o que estava a desenhar. Estivémos a falar e fiquei a saber que ele gostava muito de pintura e que ele próprio em tempos também pintou, e inclusivamente sabia fabricar as cores a partir dos pigmentos.
Ora aí está um saber que eu gostava de ter, embora seja muito mais prático comprar as cores directamente na loja.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Beira Tejo


Mais um desenho à beira rio. Este guindaste já teve muito uso na altura em que a Central Tejo era pioneira na produção de electricidade.
Aqui tive a oportunidade de aliar o gosto pelas zonas ribeirinhas ao gosto pelas estrutruas metálicas e industriais.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Barreiro


Talvez já o tenha mencionado anteriormente mas gosto muito de zonas ribeirinhas. O ar fresco, os barcos, a outra margem à distância... tudo me transmite boas sensações.
Neste desenho estava a experimentar pintar à água de uma forma diferente. Não gostei do resultado e acabei por tentar corrigir e do acaso da correcção até surgiu um efeito que me agrada. Já me disseram anteriormente que na aguarela é assim, às vezes é preciso forçar o erro para surgir o acaso.
 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Aveiro - centro de congressos


O actual centro de congressos de Aveiro está localizado numa antiga fábrica de cerâmica que felizmente tiveram a ideia de conservar. Gosto muito destas estruturas antigas e nunca me canso de olhar para este género de chaminés.